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A União RAPM chega a acordo com a UMass

Os membros trabalharam sem contrato por 287 dias
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Os membros da União dos Assistentes Residenciais e Mentores da Universidade de Massachusetts (Resident Assistant and Peer Mentor Union) cancelaram um protesto planejado para a sexta-feira depois de chegar a um acordo preliminar com a universidade.

O protesto que pretendia ser uma ocupação pacifica do escritório de Enku Gelaye, o Vice-Chanceler de Assuntos Estudantis e de Vida no Campus, no Edifício da Administração de Whitmore, foi cancelado depois que negociações que duraram até tarde de noite com os administradores produziram um acordo, segundo uma declaração.

O resultado vem depois de quase 16 meses de negociação com a Universidade e 287 dias apos o vencimento do último contrato da união, segundo a declaração. Em vez de protestar, apoiadores e membros se reuniram na Hampshire House na sexta-feira à tarde para comemorar.

Marissa Mackson, co-presidente da união, disse que um funcionário do governo entrou em contato com a liderança do sindicato na noite da quinta-feira, em uma tentativa de resolver as negociações para evitar um protesto. A Universidade e a união ainda precisavam finalizar os detalhes antes que o acordo fosse oficializado e a união precisava ratificar o novo contrato, disse ela.

“Por essa razão, conseguimos nosso objetivo e não precisamos mais da ocupação”, disse Mackson em relação ao acordo.

Mackson disse que o governo concedeu algumas demandas importantes que o sindicato pressionava, incluindo o pagamento retroativo para os ARs ou os Mentores que haviam perdido aumentos no ano passado devido à falta de contrato, além de  treinamento antirracismo e uma reestruturação das condições de habitação no campus para os membros da uniao.

Junto com os preços congelados do plano de refeições para ARs e Mentores, o sindicato também conseguiu evitar uniformes obrigatórios e a extensão das horas de serviço nos finais de semana, disse a declaração.

A União também fez acordo sobre aumentos salariais durante um período de três anos do contrato, até US $ 15,45 por hora pelo terceiro ano, disse Mackson.

Mitchell Manning, um representante da negociação sindical, explicou que em vez de receber habitação como parte dos benefícios para ARs e MPs, os membros teriam agora a opção de pagar sua mensalidade com um desconto ou pagar com deduções na folha de pagamento.

O desconto chega a 25% para os novos ARs e 30% para os trabalhadores que retornam, disse Manning. Essa mudança permitiria que alguns membros que recebem ajuda financeira usassem esse dinheiro para pagar sua moradia, para eles possam manter seus salários para si mesmos, disse ele.

Junto com os aumentos salariais e descontos, um mentor que retorna e decide pagar por sua moradia por meio de sua mensalidade ficaria com um aumento de US $2.500, disse ela.

E mesmo que um membro decidisse pagar pela moradia através de deduções na folha de pagamento, Manning argumentou que esse método ainda deixaria as ARs com um aumento de 10%, ou aproximadamente US $400 a mais.

“Na verdade, isso não muda tanto as coisas. Se as pessoas gostavam de como era antes, podem optar por deduzir o custo do quarto de seus salários durante o ano inteiro. Então será essencialmente a mesma coisa que era antes”, disse Manning.

Desde que a Universidade tem visto cada vez mais relatos de racismo no campus, Mackson explicou que o treinamento de ARs e mentores em relação a essas instâncias era um importante acordo para fazer com a Universidade.

Mackson disse que foi punida por seus supervisores por não responder a um incidente racista em seu dormitório através do protocolo apropriado. Ela disse que isso poderia ser corrigido para outros ARs em situações semelhantes no futuro, com treinamento adequado.

“Eu meio que senti como se eu fosse culpado por essa pessoa não ter visto a justiça porque eu não estava bem treinada sobre como lidar com esses casos”, disse ela. “Se a universidade se preocupa com ARs e mentores criando comunidades inclusivas, então eles precisam nos preparar para lidar com isso quando as coisas não são inclusivas”.

Mas mesmo com a música comemorativa e pão doce, Mackson disse que ainda sentia alguma reserva para comemorar tão rapidamente. O sindicato já havia encontrado algumas discrepâncias entre o rascunho do contrato da Uniao e o da Universidade, ela disse.

Se esses detalhes não pudessem ser resolvidos no fim de semana, Mackson disse que os membros do sindicato ainda poderiam ser mobilizados para uma manifestação.

“Se eles ainda estiverem sendo contraditórios, não hesitaremos em chamar as pessoas para virem na segunda-feira para participar”, disse ela. “Temos toda a logística planejada para isso.”

Michael Connors pode ser contatado através do [email protected] ou no Twitter @mikepconnors.

Charles Williams é tradutor de Português do Collegian e pode ser contatado através do [email protected].

Gabriella Lalli Martins é editora de Português do Collegian e pode ser contatada através do [email protected].

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